segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

18 LUNAS


18 lunas…



El Ilita completó hoy sus nueve meses, el fin de lo que las mamás naturalistas llamamos “segunda gestación”, o “gestación extra uterina”. Mi pequeño mamífero, quisiera siempre llevarte en el pecho, pero la vida  continua cantando y el mundo de afuera que tanto te sorprende te reclama cada día y yo que quiero verte libre me enseño poquito a poco a soltar tus alas de pajarito.




Para mí, el tiempo de mi habitual luna de mujer, recomenzó, la Pilar que fui un año y medio atrás antes del embarazo, reapareció un poco des orientada y preguntando dónde estaba con su obstinación  de siempre… Ya somos otra querida, ahora somos con este Ilah una nueva mujer. No le gustó mucho y está en terapia.



Pase un año y medio en función de mi niñito redondo y feliz, y perdí mi vida pasada, mi cuerpo, mi cabello, mis espacios privados, mi tiempo, mi  manía de estar sola y de no precisar de nadie, mi absoluta libertad por la que luche la vida entera, hasta que la tuve fugaz convertida en una tarde de sol viendo el mar adormecer, un segundo antes de saber que Ilah existía… En retorno, gane una vida nueva, una familia, un país y un horizonte de ideas buenas que me hacen menos libre pero más fuerte, mas mujer, mas entera, menos miedosa, menos egoísta con el mundo. Perdí mi piel suave y mis músculos tallados, pero gané una vía láctea en mi pecho que me agranda el corazón. De todas formas, lucho por mis músculos e intento recuperar lo que quiero conservar de mí.


Mi Ilah, mi amado, para nosotros dos este día es más importante que celebrar un primer año, porque después de hoy comienzan tus ojos a mirar distinto, pasarás algunas horas del día sin mí, comenzarás a caminar, tus nuevas palabras serán cada vez más claras y armónicas podrás decir por ti sin que yo traduzca, la presencia de tu papá será cada vez más clara, así como la de otras personas y familiares, y yo intentaré comprender nuestras pequeñas y necesarias separaciones, sin dejar de decirme lo que ya la Merceditas Sossa se decía cuando pensaba en su cría de veinte años: “Cada minuto tuyo yo vivo y muero. Cuando no estás mi hijo como te espero”.


Por que si, aunque el Eduardito me dice que soy posesiva yo reclamo mi derecho de ser mami-fera, yo reclamo mi derecho de sentir lo que siento, yo reclamo mi  derecho de estar cerca del Ilah todo el tiempo que yo quiera, aunque la sociedad y la mujer de antes me diga que trabaje, que estudie, que haga ejercicio, que vuelva a ser la misma, que me cuide, que mire, que el tiempo pasa, que me relaje.

Pero Yo que me hago caso le dije al mundo que iba a parar y paré, y parí, le dije al mundo que yo iba para una caverna a cuidar de mi guagua y me fui, sin que nadie me importe, ni yo misma, y ahora estoy aquí con él y de a poquitos se lo entrego al mundo y de a poquitos vuelvo a ser lo que yo era, sin serlo.


Nosotros dos, nosotros tres, nosotros todos creciendo y amando, intentando para ti que este mundo sea un nido bonito, que esta mamá sea contigo  suave y feliz como esta tarde de enero en verano.







domingo, 8 de janeiro de 2012

EROTISMO SAGRADO


 As almofadas do Kama Sutra.

Quando a gente abre o Kama Sutra fica curiosa demais olhando para as posturas e acrobacias eróticas do livro, é claro! No entanto, o tratado de erotismo mais famoso do mundo, tem detalhes que ficam perdidos na frente das insinuantes posturas dos amantes. Aqueles detalhes, acreditem, são bem mais importantes do que o desenho explicito da postura, porem, permaneceram perdidos na historia da visão do ocidente na que o sexo não tem aquela percepção mística que o Hinduismo respira, e, por tanto, surgem esquecidos ou invisíveis para os nossos sentidos.

 Aquele esquecimento se aprofunda quando lembramos que na Índia do Século III ou IV (d.C)  momento em que o Kama sutra foi provavelmente escrito e pintado, não se trabalhava a perspectiva, ou seja, os objetos e pessoas eram pintados em duas dimensões, não em três, daí que as figuras aparecem planas, sem conceito de distância ou tamanhos que correspondam á realidade em três dimensões que os nossos olhos percebem na atualidade estética.

Desta forma, quando você se acerca para olhar o livro, além de ficar nervosa com tanta acrobacia e se perguntando se poderia mesmo imitar algum desenho, varias peças, lugares, elementos e cores desaparecem também para seus olhos, perdendo desta forma a preciosidade do detalhe, e observando o livro como um hermético volume de formas sexuais estranhas, e não como o tratado maravilhoso sobre o prazer do feminino que realmente é.


Mas, nesta lua cheia, dos amantes, lua da mel, do erotismo, do  desejo, da sexualidade bonita e fecunda, vamos falar um pouco sobre um dos centos de detalhes do erotismo sagrado do Kama sutra.

 Cordas, tecidos, comida, paisagens, jóias, flores, e uma infinita possibilidade de sutis brinquedos, estão latentes nos desenhos falando com sussurros de uma outra arte... E um dos elementos que mais me chama a atenção e a abundancia em representações, texturas e tamanhos das almofadas e travesseiros, todos eles vitais nas horas de fazer arte na cama e na hora de inovar e sentir mais de pertinho o prazer.


 Grandes e vermelhos, amarelos, cobres, rubis... Travesseiros perto dos corpos, servindo de apoio e conforto, servido de aliados aos joelhos, cotovelos, cabeças e quadris... Lindos demais!!! Imagino as sedas e cheiros daqueles travesseiros, a delicadeza dos bordados de oro, de flores, de pássaros que acompanham as jornadas dos amantes, jogando junto aos corpos em exóticos momentos nos jardins, brincando nos brincos das cortesãs e escondendo os sapatos dos namorados... Imagino essas almofadas pintadas com as henas das mãos das noivas  e concubinas dos palácios,  amanhecendo impregnadas com os perfumes de seus cabelos..

 O erotismo é uma arte, uma arte que o nosso ventre merece recuperar e vivenciar! É essa a magia do Kama sutra, ali se esconde o cheiro sagrado de sua eternidade...


 Porem, as almofadas não tem só aquela gostosa estética de acompanhantes, daí que o convite desta lua seja aproveitar e juntar na cama alguns travesseiros e almofadas grandes da casa e brincar com eles e nossos amados ou amantes.

 Anda buscando surpresas na vida erótica? Então se entregue no prazer de procurar um modelo de travesseiro neste livro sagrado. Os grandes e arredondados são os mais comuns dentro dele, cobertos de estampas florais. Veja algumas posturas do Kamasutra onde as almofadas dão uma ajuda interessante e jogue que é verão! E esta lua inteira, a primeira do ano 2012 é uma lua elétrica e prateada, acompanhe sua jornada que ela vai recompensá-la com o doce cheiro de uma boa noite de prazer.












terça-feira, 3 de janeiro de 2012

TEMPO DE LUTA


Lua crecente  é lua de agir, de fazer, de lutar

Saia do pensamento e faça.

Pode ter uma grande idéia e ficar na teoria ou fazer um pequeno ato e mudar sua historia, agora é a hora, lute e encoraje,  resista e continue, cuide da semente que semeou na lua nova por médio de seu trabalho. Olhos abertos de vento, mãos irrequietas pintando o universo. Mesmo cansada e perdida não desista.

Com a força de Iansã a deusa yorubá do vento, que é toda movimento, toda decisão: faça, faça, faça, chega de  passividade e de lamentos, chega de auto compaixão.


Um lobo bonito me deu este poema, agora para vocês:



Loba selvagem, guerreira que na chuva, rola na grama.
Lama, Nanã, profundeza do útero que gera.
Águas doces percorrem os escuros e ondulados, cabelos da deusa.
Oxum, Iemanja, fertilidade dos seres,
Perdas ao ganhar, saltos transcendentais ao perder.
Ventos. Forças de tempestades ao balançar dos quadris

Eixo que gira a terra, rege com o balanço de sua esfera

Força que gira a terra, reconstrói com o gesto da destruição

Mulher, mãe, Iansa, oxum, nana iemanja.

Concentrada nos passos, para onde ir

Beleza, inteligência, e espinhos...

Tem tudo para onde quiseres e sonhares ir...

Sua alma e seu axé....

Seu jeito, sua dedicação...

O universo, já com o recíproco amor, lhe proporcionara