Continuando nossa discusão sobre maternidade e re ingenieria do tempo, entrego para vcs o seguinte texto que foi tomado da pagina de CIA DAS MÃES: http://www.ciadasmaes.com.br/site_/index.php/component/magebridge/apresentacao. Uma empresa que apoia no Brasil o fenómeno das mães emprendedoras como eu e voce!! Curta e faça parte de esta nova re-evolução...
Novos tempos, novas mães
Depois de garantir uma nova posição na sociedade e no mercado de trabalho, as mulheres urbanas do século 21 desejam novos padrões de qualidade de vida. Querem amamentar mais tempo, estar mais perto de amigos e familiares, trabalhar com horários flexíveis e resgatar antigos rituais de cultura - como cozinhar, costurar, fazer com as próprias mãos e, principalmente, cuidar, elas mesmas, de seus filhos, exercendo uma maternidade mais ativa.
Há cerca de uma década, a opção das mulheres por trabalhar em casa após o nascimento dos filhos é tendência nos EUA, Canadá, Reino Unido e outros países da Europa e da Ásia. As ‘work-at-home-moms’ viraram categoria social, mas como não encontraram nas empresas abertura para trabalhar no formato home-office, acabaram se arriscando em seus próprios negócios. foi assim que as ‘wahms’ viraram 'mompreneurs' (mom = mãe + entrepreneurs = empreendedoras).
As ‘mompreneurs’ são bem descoladas e aparecem no mercado principalmente através da internet e redes sociais, como escritoras, blogueiras, estilistas, crafters, fotógrafas, webdesigners, consultoras em negócios, stylists, assistentes virtuais, planners de eventos, enfim, elas trabalham com o que gostam (geralmente em áreas ligadas à maternidade e infância), criam os filhos mais de perto, lançam moda, produzem riqueza e com alguma resistência começam a ser reconhecidas pelo mercado.
Ainda que ninguém tenha números concretos sobre o crescimento das ‘mompreneurs’ no mundo, elas estão aparecendo em renomadas publicações internacionais como a Forbes e a Time Online como a grande tendência do empreendedorismo feminino deste século – que vem crescendo bastante, inclusive.
De acordo com um estudo realizado pela ONG Center for Women's Business Research, as mulheres americanas estão empreendendo duas vezes mais que os homens. Outra ONG americana, a National Association For Moms In Busines, afirma que existem 15,6 milhões de mulheres empresárias nos EUA e que 44% delas tem filhos de até 18 anos. Portanto, estamos falando de cerca 7 milhões de mães empreendedoras só nos EUA, o equivalente a quase 10% do total de mães americanas (que são 80 milhões, segundo a Moms In Business).
No Brasil as mulheres também estão empreendendo mais do que os homens. Segundo a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor, divulgada em 2010 pelo SEBRAE, dentre os 18,8 milhões de empreendedores brasileiros, 53% são mulheres e 47%, homens. Se o país tem cerca de 10 milhões de empreendedoras, quantas seriam mães?
Se mais da metade das mulheres brasileiras são mães (segundo o Perfil das Mães Brasileiras, do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas - FGV), então podemos arriscar que somos um time de pelo menos 5 milhões de mães empreendedoras no país.
O berço do empreendedorismo
Outra pesquisa, desta vez sobre as ‘mompreneurs’ britânicas, feita pela Yellow Pages, e divulgada pela BBC Online, mostra que as mães inglesas atribuem o empreendedorismo e o sucesso nos negócios à maternidade.
Segundo a pesquisa, 40% das empresárias inglesas com filhos afirmam que tiveram a ideia de começar o negócio quando estavam grávidas ou no primeiro ano de vida do bebê e 92% delas atribuem o sucesso nos negócios a uma série de habilidades que desenvolveram durante a experiência da maternidade.
Ao analisar a pesquisa, o renomado psicólogo Geoffrey Beattie, da Manchester University e autor publicado no The Guardian, The Times, Marie Claire, entre outros, afirmou que “a gravidez tem um grande efeito sobre o corpo e o cérebro das mulheres, o que pode elevar o humor delas por longos períodos". Ainda segundo ele, esse estado de humor elevado faz com que elas fiquem mais pré-dispostas a arriscar e transformar ideias em ações mais facilmente.
A pesquisa também mostrou que a internet desempenha um papel decisivo neste movimento que cresce a cada dia. Mais da metade das mães (51%) que participaram da pesquisa disseram que “sem a internet não teriam a liberdade e flexibilidade para trabalhar e também cumprir compromissos familiares”. Mais de um quarto delas (27%) trabalha depois das 17hs e mais da metade (59%) trabalha entre 21h e 24hs. Além disso, quase um terço das empresas formadas por mães (30%) são inteiramente baseadas na Internet.
ciadasmães: incentivo à nova mãe brasileira
em abril de 2010, a ciadasmães lançou o conceito 'mães empreendedoras' no brasil e trouxe ao mercado um canal único para gestantes e mães na internet que reúne, no mesmo site, os produtos, serviços e conteúdos mais criativos e autorais do segmento.
sintonizada com o movimento da maternidade ativa, tendência feminina mundial onde as mulheres resgatam sua capacidade de protagonizar as decisões a respeito de seus corpos, de sua saúde e do desenvolvimento de seus filhos, a ciadasmães propõe que as mães passem mais tempo perto de seus filhos e por isso questiona as condições de trabalho da mulher que têm filhos e incentiva o crescimento de pequenos negócios de mães empreendedoras.
a empresa, que começou como uma loja virtual, hoje conta com um canal de blogs, serviços interativos, compras coletivas e realiza eventos presencias. a ciadasmães está crescendo aos poucos e caminhando para ser a primeira e mais completa plataforma digital brasileira a abranger comércio, conteúdo e relacionamento no segmento de maternidade e primeira infância.
Seja bem-vinda(o) e obrigada por nos acompanhar nesta leitura!
Um abraço,
Daniela Buono, Kátia Raele e Roberta Marcinkowski
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